Princesa adormecida
Pára! Desculpa – interrompo-te na rua –
sabes dizer-me se morrer é uma arte
ao executámo-la os dois excepcionalmente bem?
E tu, com um cigarro a fumar-nos o poema,
Deixas cair tragicamente um livro do Al Berto,
À procura de um verso para me responder.
Olhas para mim e vês morte suficiente para O Medo
folhas lilases com cinza, onde a tinta preta por si só
não consegue explicar duas almas que se pensaram geminadas.
Afastaste, volto a interromper-te – Desculpa-me!
Como podes fazer de um tal gás o teu perfume
E compelir-me com as palavras a dançar nos teus cabelos?
para Sylvia Plath
DP
sabes dizer-me se morrer é uma arte
ao executámo-la os dois excepcionalmente bem?
E tu, com um cigarro a fumar-nos o poema,
Deixas cair tragicamente um livro do Al Berto,
À procura de um verso para me responder.
Olhas para mim e vês morte suficiente para O Medo
folhas lilases com cinza, onde a tinta preta por si só
não consegue explicar duas almas que se pensaram geminadas.
Afastaste, volto a interromper-te – Desculpa-me!
Como podes fazer de um tal gás o teu perfume
E compelir-me com as palavras a dançar nos teus cabelos?
para Sylvia Plath
DP
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