A nova poesia espanhola
Ragazza
«Desculpe-me»
- sonho que o interrompo em plena rua - :
«O senhor leva o meu coração
pegado à sola do sapato.»
E, então,
descubro que também me envolve
o violeta doce e calmo dos seus olhos.
(Elena Medel)
As amigas
É preciso que voltes ao passado
E de novo percorras essas ruas
Calcetadas pelo silêncio.
É preciso
Que te encontres com elas, que recebas
As suas palavras de cal,
Que revivas as horas de cinza
Naquele parque onde não passaram
Tantas tardes fumadas às escondidas.
É preciso
Que estejam sempre ao teu lado,
Recordações de quem sempre volta só.
(Fruela Fernández)
Traduções de David Teles Pereira
D.P.
«Desculpe-me»
- sonho que o interrompo em plena rua - :
«O senhor leva o meu coração
pegado à sola do sapato.»
E, então,
descubro que também me envolve
o violeta doce e calmo dos seus olhos.
(Elena Medel)
As amigas
É preciso que voltes ao passado
E de novo percorras essas ruas
Calcetadas pelo silêncio.
É preciso
Que te encontres com elas, que recebas
As suas palavras de cal,
Que revivas as horas de cinza
Naquele parque onde não passaram
Tantas tardes fumadas às escondidas.
É preciso
Que estejam sempre ao teu lado,
Recordações de quem sempre volta só.
(Fruela Fernández)
Traduções de David Teles Pereira
D.P.
2 Comments:
Gostei do poema da Elena Medel, está muito bom! O sonho personificado num indivíduo indiferente, quase como que destacado da consciência da pessoa que sonhou! Concordo com esta ideia, quantas vezes sonho sem querer, e o sonho me afasta da realidade tangível, o que por vezes significa perder aquele instante preciso em que se deve agir e agarrar a oportunidade que passa ao lado.
Olá D.P.!!
Olá Sande!!Também por aqui?;-)
Só houve um que levou o meu coração preso, mas não na sola do seu sapato, e sim junto do seu coração.
beijinhos!!!
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