Um outro anjo
Os espelhos são o caminho
Por onde vem e vai a morte.
O seu azougue cinzento grava e emite
O bater do pêndulo do tempo
Como castigos que sulcam o olhar
E despojam a vida.
Da minha vigia solitária,
Teria sentido abrir a válvula da memória
Agora que já não dói?
Como fotografias alheias, sépias
E pouco fiéis, tentarei
Agarrá-las e esquecê-las antes que o tempo se acabe.
in El Ángel Yuxtapuesto, Julio Herranz (IX Prémio de Poesia Ciudad de Torrevieja)
Tradução de David Teles Pereira
D.P.
Por onde vem e vai a morte.
O seu azougue cinzento grava e emite
O bater do pêndulo do tempo
Como castigos que sulcam o olhar
E despojam a vida.
Da minha vigia solitária,
Teria sentido abrir a válvula da memória
Agora que já não dói?
Como fotografias alheias, sépias
E pouco fiéis, tentarei
Agarrá-las e esquecê-las antes que o tempo se acabe.
in El Ángel Yuxtapuesto, Julio Herranz (IX Prémio de Poesia Ciudad de Torrevieja)
Tradução de David Teles Pereira
D.P.
1 Comments:
olá!!gosto muito do teu blog, continua ;-).
É verdade a marca Fernando Ribeiro é una, na poesia e na banda, e essa fonte una tem uma água muito boa...
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